domingo, 9 de maio de 2010


Olá, meu nome é Nádia e trabalho com a educação há muitos anos.

Minha primeira graduação é no curso de Letras que concluí na Facsal em 2008.

Voltei à faculdade para completar minha formação e estou gostando do curso.

Tenho problemas com educação à distância porque tudo que sai do meu alcance fica literalmente "a distância". Tenho perdido datas e leituras importantes.

Preciso melhorar!!!

Conto com a amizade de vocês!

Beijos.

8 comentários:

  1. Nádia, Seja Bem Vinda
    a este novo espaço de trocas!
    Toda experiencia nova assusta, mas também nos faz vencer certos limites...
    Vc vai aprender muito com a EAD também!
    Sei do seu talento e estou sentindo falta de algumas daquelas "aventuras teatrais" na Facsal.
    Prof. Gláucia

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  2. Olá professora,
    Obrigada por lembrar da "Comédia da Marmita". Nem eu podia imaginar que terminasse daquele jeito!!! Que bom que você gostou.
    Naquele tempo,(acho que na Grécia), a ciência devia ter peso bem diferente dos dias de hoje. Pelos textos que leio e pela abordagem dos teóricos, eu imagino que o assunto era tratado de forma mais séria, original, até pura.E estes teóricos disseram coisas que são tão atuais!!
    Veja só: pela imposição da fome, da miséria e do desmando do governo aconteceu a Revolução Industrial. Hoje, sofremos com o excesso de distância, solidão e exageros que esta mesma revolução nos trouxe. Não é muito louco?
    Concordo com as colocações que o meu colega faz sobre a reciclagem mas, antes de tudo devemos lembrar que o lixo não chega às ruas sozinho. O homem tem uma grande contribuição. Quem é na verdade o grande problema: o homem ou o lixo?
    Hoje, buscamos saída para algo que inventamos na intenção de tornar a nossa vida melhor. Olha aí a ciência de novo!
    Acho que no final estamos a "mercê" de nós mesmos, e infelizmente, nem sempre temos a melhor das intenções.
    Na minha vida, a ciência é importantíssima. Acho que não viveria sem ela.
    Imagina só: No final da semana passada, o monitor do meu computador queimou. Nossa, foi um auê na minha vida. Fiquei toda perdida.
    Acho que o mundo sem a ciência seria como eu, uma barata tonta diante da dificuldade da realidade que não consigo explicar ou resolver.
    Vou continuar pensando na ciência mas, confesso que o que mais me toca, é a parte da ciência que resolve os problemas de saúde das pessoas, das crianças, as aflições do homem que coloca a vida na fronteira com a morte.
    Talvez eu não tenha conseguido responder como você queria mas, vou continuar pesquisando e focando outras áreas em que a ciência é primordial.
    Beijos.

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  3. Nádia, gostei tanto do seu comentário que vou postá-lo no moodle. Valeu.
    Prof. Gláucia

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  4. Para o primeiro comentário, achei melhor iniciar pelo conceito de ciência que estivesse mais próximo de mim. O conceito escolhido foi a ciência na "área da saúde".
    Fazendo outras leituras encontrei um novo conceito: A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que necessitam de leis gerais obtidas e testadas através de método científico. Este conhecimento depende muito da lógica. Assim penso que podemos
    encontrar ciência em diversas áreas, como por exemplo: antropologia, sociologia, pedagogia, história, psicologia, filosofia, política etc...
    Deixo uma sugestão: buscarmos a ciência dentro de cada área citada e sua importância no desenvolvimento da mesma. Cada uma pode então, comentar sobre o "comentário da outra" e assim podemos deixar nosso blog mais incrementado. O que vocês acham?
    Vou iniciar deixando um comentário sobre a ciência na pedagogia.
    A pedagogia é a ciência aplicada à educação e tudo que diz respeito ao seu desenvolvimento na história. Partindo da Filosofia, encontramos perguntas como o que ensinar, porque ensinar, em que idade ensinar, e o conhecimento focado em cada época. Durante os tempos, esta discussão continua, e nos dias de hoje, temos a chance de estudar e comparar as abordgens educativas, buscando aquela mais completa para a educação dos dias de hoje.
    É um comentário básico e aceito outros complementos.
    Espero que gostem da sugestão e que possamos conversar.
    Beijo.

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  5. Gláucia,
    Adorei o texto sobre o pós-moderno. Gostei tanto que não consegui tirar os olhos dele. Acho que é o retrato mais aproximado dos nossos dias e do homem que povoa o nosso tempo.
    Gostaria de fazer um comentário sobre ele. Se desejar, me responda.
    O sujeito de hoje parece uma paródia de si mesmo. Esvaziado de toda a sua essência de bondade e originalidade, está perdido em seu próprio projeto de felicidade. Desejando encontrar-se, perdeu-se no abismo dos dias atuais.
    Procurando no tempo que passa, encontramos um homem que retrata na literatura e nas obras de sua vida, todo o seu desespero e angústia. Com a antropofagia do modernismo, encontramos um homem que se suga e se digere em busca de liberdade. Busca o ar, o novo e faz da contradição e do escândalo o bum dos seus dias de glória. Passada a fome e a digestão, vem o vazio do desejo satisfeito.
    E agora? Desejar o que? Pedir o que? Sonhar o que?
    Como Alice que volta ao País das
    Maravilhas em busca de seu próprio caminho, o sujeito busca o Chapeleiro Maluco(que afinal é lúcido!), porque não deseja mais viver o real.
    O imaginário vazio e obscurecido pela dúvida, trazem o "homem-coelho", atrapalhado com as horas porque embaraçou-se em seu próprio tempo. E as horas passam...
    Externo e interno o homem é só grito. Como no quadro de Munch, à beira do abismo, ele extravasa sua dor e sua desesperança. Voltaire descreve bem aquele "grito" como o desespero que adoece a alma e traz a morte. A morte não só do corpo mas, de sua essência imortal: a alegria.
    O niilismo tão festejado torna-se dor e fim da linha. Ser sueito de seu processo é mais do que estudar a história. Fazer a mudança de seu tempo é mais difícil do que contam os livros.
    O homem dos nossos tempos é assim.
    Uma mistura da euforia da quebra do muro de Berlim com a escultura "Vitória de Samotrácia". Entalhada no período helênico, é como uma carranca. Sem cabeça e com as vestes ao vento, é uma das primeiras obras que esboçam o movimento em madeira. O mar aberto, o espaço. Sem saber para onde ir ou quando chegar, sem consciência de si mesmo, busca somente a alegria de novos portos, novas conquistas.
    Barreiras quebradas, mares singrados mas,as fronteiras continuam lá, tênues, imperceptíveis aos olhos humanos. Marcadas profundamente nos corações.
    Na imagem da Fênix, que se destrói e se renova logo após, encontramos o desafio do homem pós-moderno. Construir-se de dentro para fora como sujeito de seu próprio tempo e de sua própria humanidade.
    Deus é o fim de tudo e o homem é o recomeço. Centrado em si mesmo, é capaz de contemplar o céu e compreender-se como parte do universo que o envolve. Somos pó de estrelas, luzes da ribalta, verde que te quero ver; soma de desejo e subtração de dor, divisão de alegria e multiplicação de paz. Somos o paradoxo, a vida que se abre ao novo e já carrega dentro de si os sinais de que a cada minuto morre um pouco.
    Eis o palco real do grande ensaio sobre a cegueira: a vida, os dias que passam, o mundo.
    Eis o pós-moderno: nós mesmos, encontro e desencontro, dor e fúria, júbilo e apatia. E o mundo precisa continuar apesar de tudo. A essência precisa ser reencontrada. O caminho precisa ser aberto e esta é a nossa estrada, aquela da qual não podemos fugir: viver.

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  6. Olá pessoal,
    "Comentando sobre o comentário acima" quero deixar uma correção no texto. A escultura "Vitória de Samotrácia" foi esculpida no período Rhodiano,na Grécia, numa cidade Chamada Samotrácia, em homenagem a uma das muitas deusas cultuadas na época. O material utilizado não foi madeira e sim mármore. Hoje, a escultura encontra-se exposta no museu do Louvre, em Paris.
    Linda, magnífica, modernista desde antes de qualquer conceito ao menos aproximado ser conhecido por nós.
    Olha a ciência aí de novo! Se não fosse por ela, vocês ficariam com uma informação incorreta e não poderíamos ter acesso a tão bela imagem.
    Acho que a própria ciência é como a "Vitória de Samotrácia": perpassou os tempos entre os homens como se flutuasse nas nuvens. A cada época recebe o rosto que o homem daquele tempo tem, seus pensamentos e suas emoções. Muda o tempo, muda a rota, mudam os rostos e ela continua pairando sobre nós num movimento eterno, seja pela sua utilidade, seja pelos conceitos que inspirou. Ela está sempre entre nós, como alguém que desde os primórdios dos tempos "alinhava" o tecido com a mesma linha, desenhando o caminho do homem para a liberdade.

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  7. Olá Glaucia,
    Adorei o texto que você postou sobre o pós-modernismo. Não sei se só eu penso assim mas, compreendo que o homem volta às suas raizes mais uma vez, e tem a chance de resgatar seus valores. Alguns já perdidos, outros só empoeirados, esquecidos. É hora de tirá-los da estante e encontrar sua verdadeira utilidade.
    Para isso precisamos tomar as rédeas de nossa própria vida. Não precisamos do Divino para tomar providências por nós ou decidir o que temos ou não de fazer. Agora somos só nós mesmos em busca de nossa própria essência.
    Quando Nietzsche "chora", mostra a humanidade do homem tecnológico. Alguém que nunca pensou ter sentimentos que não fossem baseados na mais pura razão, cede ao mais puro e natural sentimento do homem: o amor.
    Não "matamos Deus", apenas repensamos a ideia do Divino que permeia nossas vidas. Vivemos o paradoxo do niilismo: uma patologia que paira sobre o mundo contemporâneo como um câncer que corrói o homem de dentro para fora. E de repente existe a chance de voltar atrás, repensar, rever, reestruturar. Este é, se podemos chamar assim, o grande milagre do pós-modernismo: o momento de renascer.
    É necessário uma imensa coragem para dizer:"(...) Eu não posso me explicar, eu estou com medo, Senhor, porque não sou do jeito que você me vê(...)", mas,mais coragem ainda é necessária para dizer: sou EU, o homem deste tempo, a quem cabe decidir se devo viver ou morrer em nome de algo que já não me responde mais. Sou EU, vida imperfeita e por isso mesmo perfeita, pois, não existe o perfeito homem que ainda não tenha pecado.
    Amo o pós-moderno. Este é o meu tempo. Não o trocaria por nenhuma outra época da história.

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  8. Querida Nadia,

    Tomei a liberdade de aplicar um "ctrl c" e "ctrl v" no seu texto e postá-lo no forum de discussão que abri no moodle.

    Beijos,

    Prof Gláucia

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